Um emigrante português, de 48 anos, foi encontrado no dia 19
morto no interior da casa onde morava, em Messimy, perto de Lyon, em França,
vários meses depois de deixar de ser visto.
Segundo a imprensa local, estava sentado num sofá, rodeado
de garrafas de bebidas alcoólicas e já estaria morto desde janeiro, altura em
que deixou de ser visto pelos vizinhos, que julgaram que estivesse de visita à
família em Portugal.
Os bombeiros e a polícia tiveram de arrombar a porta da casa
do emigrante depois de um agente imobiliário ter dado o alerta, uma vez que o
tinha contratado para vender o imóvel. Estranhando a falta de notícias, e com
um contrato na mão, o denunciante foi à autarquia local, que por sua vez
mobilizou as autoridades. Depararam-se com o corpo no sofá da sala.
Segundo os jornais locais, o homem vivia sozinho desde que
os familiares (tios e primos) regressaram a Portugal. Tinha “hábitos de
solitário” e as contas continuaram a ser pagas por débito direto, razões pelas
quais ninguém deu pela falta do emigrante, explica a polícia.
A autópsia não encontrou indícios de crime.
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