segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Turista suíço morre depois de cair num percurso pedestre na Madeira

 
Um turista suíço de 60 anos morreu, esta segunda-feira, após queda durante um percurso pedestre entre a Portela e o Ribeiro Frio, nas serras da Madeira.

O homem "escorregou de uma altura de aproximadamente três metros e quando os elementos da corporação chegaram ao local já estava sem sinais de vida", indicou uma fonte dos bombeiros de Machico à agência Lusa.

O alerta para o acidente foi dado cerca das 13h e foram acionados para o local uma ambulância e dois carros de apoio dos bombeiros, depois reforçados por uma equipa de resgate em montanha, detalhou a fonte.

"A vítima não caiu de uma altura muito alta, mas o local é de difícil acesso e o corpo ainda não foi retirado", assinalou a fonte pelas 16h.

Os passeios nos percursos pedestres são umas das atrações que a Madeira tem a oferecer a quem visita ou vive na ilha. E as notícias de quedas de caminhantes nestes lugares têm sido frequentes este ano.

No passado dia 19 de agosto, um turista francês de 51 anos, acompanhado pela mulher e os filhos, caiu de uma altura estimada entre os 50 e 60 metros, numa levada no concelho da Calheta, na zona oeste da ilha da Madeira.

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Prisão perpétua para emigrante português que matou mulher e filho na Suíça


Américo Reis, emigrante português na Suíça, que em 2018 matou a mulher e o filho a tiro, foi condenado, esta segunda-feira, a prisão perpétua.

Um tribunal suíço condenou, esta segunda feira à tarde, a prisão perpétua o emigrante português que em abril de 2018 crivou de balas amulher e o filho mais velho, de 18 anos.

Um coletivo de juízes do Tribunal Criminal do Norte do cantão de Vaud (Lausanne) condenou à pena máxima Américo Reis, de 53 anos, o trabalhador da construção civil que no dia 25 de abril de 2018, em Payerne (próximo de Lausanne), disparou 30 tiros contra a mulher, de quem estava a separar-se, e o filho mais velho, de 18 anos, que tentara defender a mãe.

Em julgamento, os defensores do homicida tentaram provar que ele fora "vítima" desde a infância de muita violência que, alegaram, terá continuado durante o casamento, apresentando-se em tribunal como "vítima" da mulher e do filho mais velho, um jovem "muito impulsivo".

O coletivo de juízes não reteve nenhuma dessas alegadas atenuantes, considerando antes que o português, natural de Travanca (Santa Maria da Feira) e emigrado na Suíça desde 2006, premeditou "friamente" o crime e esvaziou, "sem quaisquer escrúpulos", dois carregadores sobre a mulher e o filho.

In JN

2021-08-23


Reportagem TVI

PORTUGUÊS CONDENADO A PRISÃO PERPÉTUA POR MATAR MULHER EFILHO NA SUÍÇA

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Procuradora pede prisão perpétua para emigrante que matou mulher e fillho na Suíça

A procuradora que acusou o emigrante, natural de Santa Maria da Feira, dos homicídios da mulher e filho, perpetrados na Suíça em 2018, pediu a prisão perpétua para o arguido, atualmente a ser julgado num tribunal daquele país.

Para o Ministério Público, Américo Reis era um marido ciumento e possessivo, que, depois de ter sido abandonado pela mulher, planeou os homicídios. "Ele não disparou para todo o lado. Apontou para a cabeça, o tórax e o abdómen. Disparou prolongadamente e de forma metódica", alegou a procuradora Elodie Pasquier.

Foi a 25 de abril de 2018, que Américo Reis se deslocou ao apartamento de Payerne, no cantão de Vau, onde a mulher, Anabela Cruz, passou a viver, depois de se ter separado do marido. No final da tarde, armado de uma pistola e de dois carregadores, disparou cerca de 30 tiros na mulher e no filho, então com 18 anos. Um outro filho do casal não estava na habitação e não assistiu aos homicídios.

Após o crime, fugiu mas acabou por se entregar as autoridades e colocado em prisão preventiva.

Os advogados do emigrante pediram alguma clemência ao tribunal. Para a defesa de Américo, o arguido matou a mulher e filho num impulso, no meio de uma depressão.

Os advogados Tracy Salamin et Patrick Michod convidaram os juízes a afastar a imagem de um marido possessivo e tirano, descrito pelo Ministério Público. "Compreende as circunstâncias do crime, não será desculpar ou perdoar", disse um dos advogados, durante as alegações finais do julgamento.

A decisão do tribunal suíço será comunicada na próxima segunda-feira.

                                                     In JN

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Português que matou mulher e filho com 30 tiros começa a ser julgado na Suíça


Duplo homicídio ocorreu já depois de vítimas terem saído da casa onde viviam com emigrante luso, que há anos que os agredia.

Vai ter início no dia 16 de agosto o julgamento de um emigrante português de 53 anos acusado de matar a mulher e o filho mais velho com mais de 30 tiros a 25 de abril de 2018, em Payerne, na Suíça.

De acordo com o jornal suíço-francês 24heurs, “os factos relatados pela acusação causam arrepios” e revelam falta de “escrúpulos” por parte do arguido.

O casal emigrou para a Suíça em 2006 com os dois filhos pequenos. O homem era pedreiro e a mulher empregada de limpeza.

A relação começou a deteriorar-se em 2012, tendo o agressor passado a agredir a mulher com chapadas, socos e pontapés, assim como a ameaçá-la de morte. Também o filho mais velho, que sempre defendeu a mãe, se viu envolvido nas agressões.

Em setembro de 2017, a vítima conseguiu sair de casa mas continuou a ser assediada pelo ex-companheiro. Dias antes do crime, o agressor terá enviado cerca de 70 mensagens de texto à vítima, onde lhe chamava de “mentirosa” e “vadia”.

A 25 de abril, devido a “ciúmes extremos”, escreve a imprensa local, o homem dirigiu-se à casa da mulher, onde também estava o filho mais velho, e atingiu o rapaz à queima roupa, deixando-o ferido com gravidade. Atingiu a mulher várias vezes com tiros e após garantir que a mesma estava morta foi atrás do filho, que se tinha escondido, e atirou a matar.

Após o crime, o agressor ligou a dois familiares e confessou o que tinha feito. Apesar disso, permaneceu vários dias em fuga à justiça, acabando por se entregar. Desde então, o emigrante está na prisão de Bois-Mermet, em Lausanne, Suíça.

Segundo com o 24heurs, devido à gravidade do crime, o português poderá ser condenado a prisão perpétua.


In ionline

Crime na Suíça: homem disparou mais de 30 tiros contra mulher e filho