sábado, 27 de junho de 2015

Cuidado com o que escrevem no facebook sobre as operações da polícia

Recorte do jornal Luzerner Zeitung
A polícia de Zurique identificou 11 pessoas de vários cantões por partilharem no facebook informação sobre as operações da polícia, nomeadamente a presença de radares de controlo de velocidade.
Ao contrário de Portugal, na Suíça é proibido avisar por meios públicos outros automobilistas acerca das operações da polícia.
Segundo o comunicado oficial, a informação sobre a localização dos radares era partilhada em vários grupos, públicos e privados, no facebook, alguns com mais de mil membros. Um dos grupos, com cerca de 1300 membros, foi apagado.
Os automobilistas identificados têm idades entre os 18 e os 50 anos e vivem sobretudo no cantão de Zurique. Todos vão ter de pagar multas de várias centenas de francos.
A polícia promete continuar a investigar a partilha de informações nas redes sociais sobre a atividade policial.

Comunicado da polícia do Cantão de Zurique

Sugestão para este sábado


sexta-feira, 26 de junho de 2015

Menino que morreu atropelado na Suíça vai a sepultar quarta feira em Portugal

Afonso Diogo, o menino de sete anos que foi atropelado mortalmente no dia 23, em Winterthur, perto de Zurique, vai ser sepultado na quarta feira, dia 1, na vila das Taipas, Guimarães.
O menino, que seguia na sua bicicleta, morreu quando foi colhido por um camião. A família recebeu apoio psicológico tal como o próprio motorista do camião que ficou em estado de choque.
Nesta altura a família está a tratar dos documentos necessários à trasladação do corpo que chegará de avião ao aeroporto Francisco Sá Carneiro na terça.

Notícia e imagens de um jornal local

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Emigração portuguesa para a Suíça diminuiu mais de metade num ano

No ano passado 6700 portugueses foram viver para a Suíça, quando em 2013 esse número atingiu um recorde, com 14300 chegadas. São a terceira maior comunidade estrangeira neste país.
Foto aqui

A emigração portuguesa para a Suíça diminuiu mais de metade entre 2013 e 2014, acompanhando a tendência do resto dos imigrantes europeus naquele país, que no ano passado aprovou em referendo limites à entrada de estrangeiros.
Segundo o 11.º relatório sobre livre circulação de pessoas entre a Suíça e a União Europeia (UE), no ano passado 6700 portugueses foram viver para a Suíça, quando em 2013 esse número atingiu um recorde, com 14300 chegadas.
Em 2014, 50600 pessoas emigraram para a Suíça, menos 25 por cento dos 68000 que chegaram ao país no ano anterior oriundos dos países da UE, Islândia, Liechtenstein e Noruega.
"O saldo migratório dos emigrantes portugueses, italianos e espanhóis passou de [uma média anual de] 13500 para 22300 entre 2008 e 2014", indica a Secretaria de Estado.
Isso corresponde a médias de cerca de 10200 chegadas de portugueses, 7600 italianos e 3500 espanhóis desde 2009.
A Secretaria de Estado refere no relatório que os portugueses, italianos e espanhóis trabalham principalmente nos setores da construção, da hotelaria e restauração e da agricultura.
Alem disso, a taxa de desemprego dos Portugueses na Suíça é mais elevada porque são bastante ativos naqueles setores e porque trabalham em regiões da Suíça onde o desemprego é estruturalmente superior.
No mesmo sentido, os Portugueses beneficiam mais das prestações sociais do Estado suíço do que as outras comunidades estrangeiras.

Portugueses, espanhóis e italianos representaram 40% do saldo migratório 

Atualmente, os portugueses na Suíça são 269 mil, representando a terceira maior comunidade estrangeira do país depois dos italianos (313700) e alemães (310700).
Entre 2002 e 2008, cerca de 6600 Portugueses chegaram anualmente à Suíça, alcançando-se um pico de 10000 chegadas em 2003.
Na década anterior, entre 1991 e 2001, a Suíça acolheu cerca de 1100 emigrantes portugueses por ano.
Em 2014, os cidadãos portugueses, espanhóis e italianos representaram 40% do saldo migratório de todos os Estados da UE-27, Liechtenstein, Islândia e Noruega.
Nesse ano, moravam 8236600 pessoas na Suíça, entre as quais 2,4 milhões de imigrantes, equivalentes a 24,3% da população.
Neste relatório da SECO, realizado em conjunto com SEM (Secretaria de Estado das migrações), OFS (Gabinete Federal das Estatísticas) e OFAS (Gabinete das Seguranças Sociais), conclui-se que o balanço da imigração europeia para a economia suíça demonstra que a economia do país está em boa saúde, mas que ainda é muito cedo para ver as consequências da forte imigração destes últimos anos.
Agência Lusa

segunda-feira, 22 de junho de 2015

País que "expulsa 300 mil filhos" está em"decadência histórica"

A investigadora Raquel Varela afirmou hoje, referindo-se as Portugal, que um país que "expulsa 300 mil filhos" e coloca 1,5 milhões de pessoas no desemprego está num "processo de decadência histórica".
"Temos um problema gravíssimo de sustentabilidade de toda a sociedade" que obriga a uma "transformação radical da sociedade" ao nível político, social e da participação política, que "imponha que os recursos públicos são para o público", disse Raquel Varela à margem da Conferência Internacional do Observatório para as Condições de Vida, que está a decorrer em Lisboa.
A investigadora no Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e membro do observatório adiantou à agência Lusa que "o princípio de uma sociedade em que os países podem ir à falência, mas os bancos não, é insustentável".
"O país não pode ir à falência, não pode expulsar 300 mil pessoas do seu país, nem pode colocar 1,5 milhões de pessoas no desemprego, nem ter baixos salários. Isto não é uma forma de viver no século XXI", sublinhou.
Portugal tem 5,5 milhões de população ativa, mas há uma parte substancial dessa população que "está imobilizada numa situação de desemprego forçada".
"O nosso cálculo é que, neste momento, há cerca de 1,4 milhões desempregados reais e cerca de dois milhões de trabalhadores em situação de grande precariedade", salientou a investigadora.
Mesmo quem tem contrato de trabalho encontra-se "numa situação de ameaça permanente de perder o trabalho" devido à mobilidade na Função Pública e da facilidade dos despedimentos.
Raquel Varela advertiu que esta situação tem "consequências devastadoras" em termos de aumento de acidentes de trabalho, de burnout (estado de esgotamento físico e mental provocado pela vida profissional) e depressões, porque "as pessoas estão sempre no fio da navalha".
"Baixos salários e precariedade não garantem nenhuma forma de trabalhar bem. Pelo contrário, há um desgaste grande na qualidade, na formação e na capacidade de trabalho" das pessoas, defendeu.
Apontou o caso dos desempregados com mais de 45 anos e que têm o 6.º ano de escolaridade, ou menos, em que a tendência é para não voltarem ao mercado de trabalho, "terem a sua vida destruída", "viverem num estado vegetativo" e terem as suas relações afetivas e familiares afetadas de "forma devastadora" devido à situação de desemprego estrutural no país.
Presente na conferência, o investigador Paulo Marques Alves, do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE), salientou o aumento do número de desempregados de longa duração, que, segundo disse, já representava 40% do total do número de desempregado no primeiro trimestre de 1999 e que atingiu os 64,5% no primeiro trimestre deste ano.
Para Paulo Marques Alves, este número de desempregados de longa duração (mais de 12 meses) representa "uma catástrofe".
Raquel Varela reiterou, na conferência, que "a sociedade portuguesa está toda em situação precária, porque a flexibilização dos despedimentos generalizou a precariedade, mesmo para quem tem um contrato fixo".
"Isso só foi possível porque havia três milhões de precários e desempregados a pressionar quem está empregado", afirmou.
Agência Lusa

terça-feira, 16 de junho de 2015

Promoções de produtos portugueses na Suíça

Esta semana nos supermercados Denner a cerveja Sagres em lata de 50cl está à venda por 1 franco.
Na Coop, uma embalagem de dois quilos de bacalhau congelado Riberalves custa 19,95 francos.
Ambas as promoções estão em vigor até ao fim de semana.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Todos passam a pagar taxa de rádio e TV (Billag)

Os eleitores suíços decidiram alterar o critério de aplicação da taxa de rádio e televisão (Billag) que vai fazer com que qualquer casa tenha de pagar quer tenha ou não TV e rádio.
O referendo de domingo passou com uma diferença mínima de 50,08 por cento a favor do sim.
O novo sistema tem em conta o acesso que os cidadãos têm às emissões de rádio e televisão através de computadores, tablets, telemóveis, etc.
Atualmente 2,7 milhões de famílias pagam uma taxa de 451 francos por ano (433 €), dos quais 150 mil paga apenas para rádio e 206 mil apenas para televisão. Com o novo sistema, o imposto deve baixar para cerca de 400 CHF na sequência do aumento do número de contribuintes.
O referendo de domingo quase que se transformou num plebiscito a favor ou contra a SSR, serviço público de rádio televisão Suíça, o principal beneficiário da taxa.
As empresas que têm um volume de negócios de mais de 500 mil francos (€ 480.000) também vão ter de pagar a taxa, mas conforme o seu volume de negócios e não o número de televisores.

Ticino vai ter ordenado mínimo

54,7 por cento dos eleitores disseram sim à iniciativa realizada ontem sobre o salário mínimo no cantão do Ticino.
Depois de Neuenburg e Jura, o Ticino será o terceiro cantão Suíço a ter um ordenado mínimo. Mas esse salário mínimo vai variar consoante o setor de atividade económica, sendo o valor de referência os 3.500 francos.
Se no Ticino já se verifica uma forte presença de trabalhadores provenientes de Itália, teme-se que o resultado deste referendo provoque uma “invasão” de mão de obra italiana.

domingo, 14 de junho de 2015

Ser emigrante: "nada deve ser tão difícil..."

"Nada deve ser tão difícil quanto deixar tudo para trás e ir para outros países longe do nosso e lutar pela própria vida e também pela vida da sua família..." 
Do blogue "Já Foste", vale a pena ler o texto de Joana Torres sobre a difícil vida de emigrante.

http://jafoste.net/ser-emigrante-nao-e-facil/

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Português eleito presidente da Assembleia Municipal de Genebra

Emigrante na Suíça desde os anos 80, Carlos Medeiros foi eleito presidente da Assembleia Municipal de Genebra, na Suíça.
“É um grande honra para mim e para a comunidade portuguesa” disse o eleito à reportagem da RTP.
No ato de tomada de posse Carlos Medeiros fez questão de mostrar a sua primeira autorização de trabalho na Suíça.
O português é também deputado no parlamento do cantão de Genebra.
A reportagem da RTP pode ser vista aqui.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Semana de marcas portuguesas na Coop

Os supermercados suíços Coop têm esta semana (de 9 a 13) à venda vários produtos de marcas portuguesas, campanha de promoção que ocupa a última página de um dos folhetos promocionais e está escrita totalmente em português.
Grão Compal, Azeitonas Maçarico, Salsichas Nobre, café Delta, azeite Oliveira da Serra, vinho verde Gazela, Rosé Casal Mendes, vinhos Dom Martinho e Callabriga e cerveja Sagres são os produtos em promoção.
Esta é uma estratégia comercial para captar os consumidores portugueses residentes na Suíça, comunidade que continua a crescer, sendo um mercado a merecer atenção.