quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Ticino: Mulheres com burqa poderão ser multadas até 9 mil euros

No cantão de Ticino o parlamento aprovou na segunda-feira a lei que proíbe o uso do véu

Uma mulher que use burqa no cantão de Ticino, no sul da Suíça, poderá ser multada, de acordo com uma lei aprovada esta segunda-feira pelo parlamento local.

Após referendo realizado em setembro de 2013, em que dois em cada três eleitores aprovou a proibição, o parlamento do cantão pôs um ponto final no assunto, impondo multas que vão dos 100 francos suíços (92 euros) aos 10 mil (9.200 euros).

O governo de Ticino queria também banir outras formas de cobrir a cara, nomeadamente as usadas pelos adeptos de futebol ou manifestantes. No entanto, o parlamento recusou juntar tudo na mesma lei, para evitar colocar ao mesmo nível as mulheres com véu, os hooligans e os que participam em protestos. Segundo o parlamento, esta lei, em nove artigos, visa promover a integração e a interação social.

Os turistas não terão uma lei excecional. As mulheres que visitarem o cantão suíço não poderão usar burqa nas lojas, restaurantes e edifícios públicos.

A lei adotada em Ticino inspira-se na francesa, que entrou em vigor em abril de 2011.
                                           In DN

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Suíça vai ter a primeira torre de apartamentos coberta com árvores

Uma autêntica floresta vertical produzida em Itália vai ser construída em Chavannes-Près-Renens, nos arredores de Lausanne, na Suíça. Os trabalhos não arrancam, contudo, antes de 2017. Veja já as imagens do projeto publicadas pela revista Jardins aqui

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Português Mourah considerado melhor artista da Suíça

O músico português Mourah foi considerado o melhor artista na categoria público do concurso "Swiss Live Talent" 2015, revela, esta segunda-feira, o jornal suíço "20 minutes".
"Estou muito feliz, mas não se trata de alimentar o meu ego. Eu quero agradecer sinceramente às pessoas que acreditam em mim", disse hoje à Lusa o vencedor, radicado na Suíça há 28 anos, que estreou este ano um novo trabalho, intitulado "Kardia".
O cantor português obteve o prémio do público. Mourah foi o artista mais votado pelo público durante as duas fases de seleção do "Swiss Live Talent", que decorreram entre 14 de maio e 14 de setembro e 14 de outubro e 14 de novembro.
"Esta vitória é uma excelente oportunidade porque acabo de lançar um novo álbum e vou atuar em Genebra no dia 6 de dezembro", disse.
Revelação Musical em Portugal com o seu primeiro álbum "From One Human Being to Another" em 2005, Mourah espera que este prémio lhe permita abrir portas no mundo "muito fechado" da música.
De acordo com o artista, o valor do prémio é de cinco mil euros em dinheiro e material musical e uma participação num dos festivais mais prestigiados da Suíça. "Ainda não sei qual será, mas será um festival importante", explicou.
A final do concurso "Swiss Live Talent 2015", organizado pela plataforma musical "SwissAmp", realizou-se no sábado passado.
A "SwissAmp" é uma plataforma que apoia a promoção de músicos na Suíça e no estrangeiro. As suas ações visam particularmente os novos talentos radicados na Suíça.
O artista português disse ainda à Lusa que concorreu aos IPMA 2015 (International Portuguese Music Awards) que vão decorrer em dezembro, em Nova Iorque.
Este concurso reúne os melhores artistas portugueses do mundo inteiro. "Espero ser nomeado ", declarou.
                                                Agência Lusa

Concerto de Mariza em Zurique quase esgotado

Já há poucos bilhetes disponíveis para o concerto de Mariza esta terça feira, dia 17, pelas 20 horas na Kongresshaus, em Zurique.
O espetáculo faz parte da digressão Mundo 2015, que inclui concertos na Alemanha, Polónia e outros países.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Três jovens portugueses detidos na Suíça por agressão

Nove meses depois de um caso grave de agressão em Aigle na Suíça, a polícia deteve os três suspeitos de nacionalidade portuguesa.
A agressão aconteceu a 15 de fevereiro na estação ferroviária de Aigle, quando três indivíduos dos 17 aos 22 anos atacaram Clément Rapaz, de 19 anos por motivos não apurados.
Ao serem surpreendidos por uma mulher enquanto estavam a agredir a vítima, os três suspeitos puseram-se em fuga.
Clément Rapaz foi agredido com uma garrafa na cabeça e teve de ser suturado com 12 pontos.

Police VD : Agression à Aigle au mois de février, auteurs

Les trois auteurs d'une agression à Aigle interpellés

Frappé à coups de bouteille en gare d’Aigle

sábado, 7 de novembro de 2015

Ama portuguesa condenada a seis anos de prisão por morte de bebé

Uma mulher de 26 anos oriunda de Vila Real e emigrante em Genéve foi condenada a seis anos de prisão por ter provocado a morte a um bebé de seis meses.
A ama terá embalado o bebé com violência tentando que parasse de chorar.
O caso aconteceu no final de 2013 e foi julgado esta semana no tribunal de Genéve.
A mulher foi ainda condenada a pagar uma indemnização de 92 mil euros aos pais.
O jornal de Notícias publica a notícia que pode ser lida aqui

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Três sugestões para o fim de semana




Ama portuguesa acusada de provocar a morte a bebé

Uma ama portuguesa emigrante na Suíça, com 26 anos, está a ser julgada em Genéve por ser acusada de ter provocado a morte a um bebé.
A notícia é do Correio da Manhã e pode ser lida aqui.

Mulher abana bebé até à morte 
Clara tinha seis meses quando morreu às mãos da ama. 
Por João Tavares

Clara tinha apenas seis meses quando morreu às mãos de uma ama, a 5 de novembro de 2013. Diz a Justiça suíça que a portuguesa emigrada naquele país, que fazia de ama, sacudiu a bebé até à morte por esta não parar de chorar. A arguida defende-se, alegando que apenas embalou a bebé para que esta adormecesse. 
A ama, de 26 anos, está agora a ser julgada em Genebra, Suíça. A acusação pede uma condenação de 30 meses (pelo menos um ano efetivo) pelo crime de homicídio negligente. Já a defesa pede a absolvição da portuguesa. Alega que não existem provas. 
"Eu não sacudi a bebé, apenas a embalei para se acalmar. Apenas fiz o que é normal quando uma criança chora", disse a arguida. Com a bebé inanimada nos braços, foi a própria arguida quem alertou a mãe da vítima, por telefone, para o que se estava a passar. A bebé foi levada para as urgências do hospital, onde sofreu duas paragens cardíacas. Clara morreu no dia seguinte. 
A acusação diz que a arguida portuguesa "não pediu desculpa aos pais da bebé" e que "está em estado de negação", lê-se.

Aí está mais uma Gazeta Lusófona