segunda-feira, 27 de junho de 2016

Dois portugueses morrem em despiste no Luxemburgo

Vanessa Martins, de 19 anos, e Rui Almeida, de 30, morreram na madrugada deste domingo, dia 26, na sequência de um despiste em Esch-sur-Alzette, no sul do Luxemburgo.
As duas vítimas seguiam num automóvel com mais dois portugueses (Hugo Neves e Herlander Duarte), mas estes, apesar de feridos, não correm perigo de vida.
Natural de Oliveira do Bairro, Vanessa estava no Luxemburgo há cerca de ano e trabalhava no café do Kanto, em Esch-sur-Alzette.
Rui Almeida era de Mafamude e era casado com Sofia Rodrigues, de Braga. Trabalhou até ao final de 2015 na empresa de construção civil Marsant Constructions.


Selfie tirada minutos antes do acidente, sendo o site Bomdia

quarta-feira, 22 de junho de 2016

O melhor da gastronomia portuguesa em Lyon (França)

O Correio da Manhã continua a publicar histórias de emigrantes que são casos de sucesso em França. Desta vez os protagonistas são o casal Olga Luis, de Montalegre, e António Diogo, de Vila Flor, distrito de Bragança, que exploram o restaurante Le Delta, em Lyon.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Portugueses na Suíça festejam Dia de Portugal

O jornal Mundo Português publica uma reportagem sobre as comemorações do 10 de junho, dia de Portugal, em Satigny, nos arredores de Genebra.

Lusodescendente preside ao Conselho Municipal de Chêne-Bougeries

Flávio Borda d´Água é desde 1 de junho presidente do Conselho Municipal da comuna de Chêne-Bougeries, no cantão de Genebra.
A notícia é do jornal Mundo Português.

Melhores baguetes de Paris são feitas por portugueses

Em dois anos consecutivos, o concurso a melhor baguete de Paris foi vencido pelo português António Teixeira.
O emigrante português de 50 anos veio para França com os pais quando ainda era uma criança, tinha sete anos.
A revista Visão publicou uma reportagem sobre este português de sucesso.
O rei das baguetes é português

sábado, 11 de junho de 2016

Mais um emigrante empresário de sucesso em França

O Correio da Manhã continua a publicar histórias de vidas de emigrantes que "subiram a corda a pulso" e que são atualmente empresários de sucesso.
É o exemplo de Aires Mendes de Abreu, de 61 anos, com a sua empresa Archibat, que conquistou o sucesso com o apoio da sua mulher.
O empresário tem raízes em S. Simão de Litém, concelho de Pombal, e emigrou para França com os seus pais nos anos 60.

Nova vaga de emigração já não quer regressar a Portugal, diz historiador

A nova vaga de emigração portuguesa está a levantar alguns desafios a Portugal enquanto povo e nação, porque os emigrantes já não querem regressar, considerou hoje o historiador Daniel Bastos em declarações à agência Lusa.
“Toda a crise que a Europa e Portugal está a passar levanta grandes desafios ao nosso futuro coletivo enquanto Povo e Nação. Os índices baixíssimos de natalidade registados em Portugal levam a um despovoamento muito acentuado, sobretudo do interior do país”, disse à Lusa, em Toronto, no Canadá.
O historiador vai abordar a história da emigração portuguesa no domingo, pelas 18:h0 (23:00 de Lisboa), na Galeria dos Pioneiros Portugueses em Toronto.
"A partir do momento em que as pessoas são forçadas ou impelidas à procura de melhor condições fora do seu território, verifica-se, mais no interior, o esvaziamento das próprias escolas, ou o encerramento de escolas primárias, ou a concentração em agrupamentos escolares sobretudo nas zonas litorais”, indicou.
Os jovens portugueses emigrantes fizeram-no “motivados pela procura de melhores condições de vida”, verificando-se atualmente nas novas geração o contrário ao que sucedia no passado, que era a intenção de um dia “voltarem à terra, de construírem uma casa, e de se fixarem novamente em Portugal”.
Hoje, muitos dos jovens emigrantes não “colocam a questão de regressarem às sua origens, mas de se fixarem na pátria de acolhimento”, sublinhou.
"Tudo isto coloca grandes desafios a Portugal, na sustentabilidade da segurança social, do sistema de ensino, na geração de riqueza nos impostos, e o desenvolvimento do nosso país, que está mais envelhecido, é dos mais envelhecidos da Europa e do mundo. Não havendo renovação de gerações, não havendo um aumento populacional necessário coloca-nos um grande desafio no que há-de ser a nossa existência enquanto Povo e Nação”, afirmou Daniel Bastos.
Na opinião do historiador existem três grandes ciclos da emigração portuguesa, que se verificam a partir dos séculos XIX e XX. “Nessa altura dos séculos XIX e XX verificou-se o ciclo da imigração transatlântica, sobretudo para o Brasil. O segundo realizou-se no pós Segunda Grande Guerra, intraeuropeia, em particular para França (décadas de 50 e 60), com mais de um milhão de portugueses a imigrarem para França ilegalmente, num período em que se verificou a chegada dos ‘Pioneiros’ ao Canadá”, destacou.
"Mais recentemente, houve uma nova vaga de imigração verificada mais na Europa (Suíça, Luxemburgo, Alemanha e mais recentemente Bélgica e Inglaterra) e Angola e Moçambique.
Esta foi uma emigração caracterizada já pela mão de obra qualificada, como enfermeiros e engenheiros, que não encontraram mercado de trabalho em Portugal, e tiveram a necessidade de sair do país”, disse.
Daniel Bastos vai também apresentar para o público em Toronto no Canadá o seu mais recente livro intitulado “Gérald Bloncourt – O Olhar de compromisso com os filhos dos Grandes Descobridores”, da Editora Converso, com edição bilingue e prefácio do ensaísta Eduardo Lourenço.
Oficialmente, há 375 mil portugueses ou luso-canadianos no Canadá, mas calcula-se que existam cerca de 500 mil a 600 mil, estando a grande maioria localizada na província do Ontário. Estima-se que 60 a 70% sejam de origem açoriana.
                                                                      Agência Lusa

sexta-feira, 10 de junho de 2016

O exemplo de um emigrante que "subiu a corda a pulso"

Foi para França com 11 anos e tem atualmente 58. Com muito sacrifício e dedicação criou um negócio que vale 70 milhões de euros.
José Correia é o empresário em destaque numa reportagem do Correio da Manhã.
Pescado de José Correia vale 70 milhões de euros 
Emigrante trabalhou diariamente para juntar dinheiro.

Reportagem da Luso Press

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Casos de sucesso de portugueses em França

A propósito das comemorações do 10 de junho em Paris, o Correio da Manhã tem vindo a publicar histórias de casos de sucesso de emigrantes portugueses em França. Aqui ficam dois recortes.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Carlos Medeiros já não é presidente do Conselho Municipal de Genebra

O lisboeta Carlos Medeiros, eleito há cerca de um ano para presidente do Conselho Municipal de Genebra, demitiu-se esta semana.
Exuberante na sua atuação, o autarca abandona o cargo para alívio do seu partido.
Carlos Medeiros regressa ao cargo de deputado no parlamento cantonal mas agora como independente.

Carlos Medeiros descend du perchoir

Carlos Medeiros quitte le Conseil municipal

Medeiros quitte les bancs du MCG au Grand Conseil

segunda-feira, 6 de junho de 2016

domingo, 5 de junho de 2016

Paris: Porteiros portugueses felizes com condecoração

Quase sete meses depois de terem prestado auxílio às vítimas dos atentados de 13 de Novembro em Paris, três porteiros portugueses e uma luso-descendente vão ser condecorados com os graus de Dama/Cavaleiro da Ordem da Liberdade no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, em Paris.

Margarida dos Santos Sousa, de 57 anos, disse à Lusa ficar "feliz por receber uma medalha pelo presidente português", sublinhando que "com ou sem medalha" continua sempre a mesma pessoa e com vontade de ajudar os outros.

No dia do ataque que matou 90 pessoas no Bataclan, a portuguesa não hesitou em abrir as portas de casa e do prédio aos sobreviventes, tendo sido aclamada pela imprensa como uma das heroínas daquela noite.

"Claro que abrimos as portas e elas entraram e vinham num terror completo. Tentaram esconder-se e queriam que apagássemos as luzes e fechássemos as cortinas que era para se poderem esconder. Uma acabou por se esconder debaixo da mesa com medo. Depois, chegou outra com duas balas nas costas que deitámos no meu sofá e uma médica veio ajudar até chegarem os bombeiros e tomarem conta dela", descreveu.

Em conversa com a Lusa, mais de meio ano depois, Margarida recordou o que parecia "uma guerra autêntica lá fora", com "as pessoas a gritarem, a pedirem auxílio, os médicos e os bombeiros a tentar fazer tudo o que podiam".

Há 35 anos em França e há 28 no bairro do Bataclan, Margarida entrou pela primeira vez no Hôtel de Ville de Paris a 23 de Janeiro deste ano para receber a medalha de bronze da cidade por ter ajudado a socorrer as vítimas do ataque de 13 de Novembro de 2015.

Margarida não foi a única a receber essa distinção já que houve mais três nomes portugueses a ajudar as vítimas do Bataclan e que também vão ser distinguidos no Dia de Portugal: José Gonçalves, Manuela Gonçalves e Natália Teixeira-Syed.

José e Manuela moram há 26 anos no bairro do Bataclan, e, na noite de 13 de Novembro de 2015 não quiserem ficar entrincheirados dentro de casa e preferiram estar na linha da frente para ajudar quem precisava, apesar de inicialmente a polícia dar indicações para se protegerem dentro de portas.

"Chegou um momento em que veio uma polícia a bater muito forte na porta. ‘Pum, pum, pum’ e a dizer ‘Senhor Gonçalves, pode abrir a porta! E foi aí que abri a porta e que vi essas pessoas todas a entrar, havia mais de 80 pessoas. Entraram alguns a berrar, outros a chorar e o que me meteu impressão é que vinham com t-shirts cheias de sangue", contou à Lusa o português de 48 anos.

José Gonçalves chegou a filmar alguns segundos da multidão concentrada à frente de sua casa, mas não teve tempo para ser espectador porque toda a ajuda era necessária para auxiliar as vítimas.

"A maior parte das pessoas que estavam aqui eram jovens. Eu pensei logo nos meus filhos e gostava que fizessem a eles o que fiz aos outros. É normal, é humano, estamos aqui para nos ajudarmos uns aos outros, é lógico", acrescentou José, natural da Maia.

Dentro do seu estúdio, Manuela cuidava de uma jovem grávida, ferida com impactos de balas nas pernas, que não parava de perguntar pelo namorado depois de o ter perdido de vista quando foi feita refém no ataque.

"Ela, coitadinha, estava muito ferida. Ela esteve todo o tempo com os terroristas. Quando os terroristas entraram na sala, ela ia para sair e seguir o companheiro e os amigos e os terroristas puxaram-lhe pelo cabelo, apontaram-lhe as armas à cabeça e disseram-lhe ‘Daqui tu não sais." E ela pôs-se de joelhos e ficou lá até ao fim", contou Manuela, de 50 anos, natural de Fafe.

Na mesma rua, Natália Teixeira Syed, lusodescendente, e o marido Gabriel, paquistanês, também abriram os portões para deixar entrar os sobreviventes, alguns dos quais foram operados ali mesmo, no pátio em frente a casa, o qual parecia "um campo de guerra" com "sangue por todo o lado, sapatilhas, calças de ganga, roupa cortada, seringas, papel…".

"Houve quatro operações aqui em frente de casa. Uma [pessoa] morreu logo que chegou. Uma outra abalou daqui mas não temos a certeza se sobreviveu e duas outras vítimas abalaram daqui e estavam mais ou menos estabilizadas", recordou, explicando que "fez o que pôde" para ajudar, desde dar "garrafas de água, cafés, cobertores, falar com as pessoas" e dar "muitos mimos e abraços".

Natália nasceu em Bondy, nos arredores de Paris, é filha de emigrantes de Ourém e casada com um muçulmano que se exilou em França por ter "a cabeça a prémio" no Paquistão por motivos políticos, lamentando, por isso, o aumento da islamofobia em França devido aos ataques que "nada têm a ver com a religião".
                                                                       Agência Lusa

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Portugueses em festa em Genebra



Tribunal suíço condena jovem emigrante a 18 anos de prisão

Um português de 23 anos que em 2013 matou um cozinheiro francês em Grimentz, no cantão Valais, foi condenado esta semana a 18 anos de prisão.
O emigrante esfaqueou 14 vezes o chef de cozinha de 28 anos e atingiu ainda a mulher deste que na altura estava grávida.
Tudo aconteceu a 3 de junho de 2013 num condomínio na estância suíça de esqui de Grimentz. Na base do crime, cometido com uma faca de cozinha 34 centímetros, está uma alegada dívida de 200 francos.
O Correio da Manhã de hoje publica a notícia:
Assassina cozinheiro por dívida de 180 euros 

Grimentz: l'assassin écope de 18 ans de prison

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Português preso por plantação de cannabis em Lausanne

Um jovem português de 24 anos, uma mulher italiana de 28 anos e um espanhol de 30 anos foram presos esta semana por terem uma autêntica fábrica de marijuana numa cave em Lausanne, na Suíça.
Os vizinhos alertaram a polícia para o forte cheiro a cannábis no prédio. Montada a operação, a polícia deteve os três suspeitos no interior da habitação.
Lá dentro foram encontrados 5.600 pés de cannabis, 2,9 kg de “erva” e 30 mil francos em dinheiro. Esta foi a maior apreensão de droga em Lausanne.

Comunicado da polícia de Lausanne

Notícia do jornal 20 Minutes
«A Lausanne, c'est notre plus grosse prise»


Suíça inaugura o maior túnel ferroviário do mundo

Tem 57 km (10 vezes maior que o do Marão) e demorou 17 anos a ser construído: o maior túnel do ferroviário do mundo liga a partir de hoje o norte e sul da Europa, passando pelas entranhas dos Alpes suíços. Integra assim a linha principal que liga Roterdão (Holanda) e Génova (Itália).
O túnel de Gotthard é uma das maiores obras de engenharia da Europa e ultrapassa, em comprimento, o túnel de Seikan, no Japão (53.9 km) e o túnel do Canal da Mancha (50.5 km), que liga a França e o Reino Unido.
A 2300 metros de profundidade, é também o túnel aberto a maior profundidade no Mundo. O Gotthard demorará 17 minutos a ser percorrido, através de uma ligação de alta velocidade. A partir de dezembro, o túnel vai entrar em total serviço e cerca de 260 comboios de carga e 65 de passageiros vão lá passar diariamente.
O projeto custou mais de 10 mil milhões de euros e é considerado pelo diretor do Gabinete Federal de Transportes suíço "parte da identidade Suíça".
Os engenheiros tiveram que perfurar mais de 28 mil toneladas de pedra, que se traduzem em 73 diferentes tipos de rochas, algumas tão duras quanto granito e outras tão flexíveis quanto açúcar. Durante estes anos, 2600 pessoas trabalharam nas obras, que custaram a vida a nove trabalhadores
O túnel está agora completo, dentro do orçamento e prazo previsto após o referendo feito à população em 1992. Na inauguração esteve também presente a Chanceler alemã Angela Merkel, o presidente francês Francois Hollande, o primeiro ministro italiano Matteo Renzi, entre outras figuras.

Imagens da construção do maior túnel ferroviário do mundo

Inaugurado o maior e mais profundo túnel ferroviário do mundo

Inauguração do túnel mais longo do mundo